Dia Mundial da Limpeza Urbana


No dia 27 de agosto comemoramos o Dia mundial da limpeza urbana. Nessa data, muitas pessoas em todo o mundo se reúnem para realizar trabalhos voluntários, como limpar monumentos, varrer praças e parques ou mesmo recolher lixo das praias.

De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, os resíduos sólidos urbanos englobam os resíduos domiciliares, originários de atividades domésticas em residências urbanas, e os resíduos de limpeza urbana, originários da varrição, limpeza de logradouros e vias públicas e outros serviços de limpeza urbana.

Em 2018, segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) foram geradas no Brasil 79 milhões de toneladas de resíduos sólidos urbanos. Só no Estado de São Paulo são mais de 38 toneladas de lixo por dia, segundo o Plano Estadual de Resíduos Sólidos, de 2014. É uma quantidade muito grande, que traz diversos problemas na hora de se fazer a disposição final. Ou seja, mesmo que seu lixo seja coletado de sua casa, nem sempre ele vai para o lugar mais adequado para o meio ambiente, uma vez que muitas cidades ainda depositam seus resíduos em locais inadequados, como os lixões.

Um ambiente sujo é sinônimo de proliferação de doenças. Assim, a limpeza urbana é fundamental para garantir a saúde pública. O Brasil ainda tem um longo caminho a percorrer buscando a universalização da coleta, o aumento dos municípios que fazem programas de coleta seletiva e compostagem e dando um destino ambientalmente correto aos rejeitos.

Na tarefa de preservar o ambiente em que vivemos, o poder público e a população devem trabalhar em conjunto. Por isso, além de cobrar dos governantes a coleta de lixo regular e ações para o tratamento e gestão de resíduos sólidos, a população também precisa se conscientizar e não jogar lixo na rua ou em corpos d’água, e mesmo repensar como anda sua geração de lixo em casa.

Fonte: Portal de Educação Ambiental